sábado, 19 de fevereiro de 2011

EJA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Por Madai de Queiroz
PROPOSTA: CONTEÚDOS NORTEADORES, O FAZER DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EJA.
FUNDAMENTAÇÃO
• PROPOSTA CURRICULAR DA EJA
• REGIMENTO ESCOLAR DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO DA REDE OFICIAL DO ESTADO
• COLEÇÃO TRABALHANDO COM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (Avaliação e Planejamento)
• SECAD – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE
• REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL (ARTE)

EIXOS NORTEADORES
• CURRÍCULO
• CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM
• FORMAÇÃO DO PROFESSOR/ TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
• HISTÓRIA E COMPREENSÃO DE MUNDO
• PLANEJAMENTO/ AVALIAÇÃO
• ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
• OFICINAS





EMENTA
• Definir o currículo, tendo em vista as identidades sociais e culturais e suas influências na capacidade de aprender; respaldado nas diretrizes nacionais.

• Compreender a aprendizagem significativa a partir de conteúdos que articulados à estrutura cognitiva crie situações de contextualização e do saber.

• Perceber uma ambiência educativa, cujas condições concretas possam viabilizar, no cotidiano, a prática de formação profissional, postura crítica frente aos contextos sociais, políticas de formação e valorização dos trabalhadores da educação.

• Relacionar currículo e tecnologia nas diversas lógicas de organização dos processos de aprendizagem.

• Entender a perspectiva dialética entre o homem e o mundo – contribuição sócio-política e cultural do educando.

• Compreender as ações e situações que se dão na prática pedagógica tendo como instrumento de suporte o planejamento.

• Reconhecer a avaliação como processo contínuo que foca no seu resultado, o trabalho pedagógico.

• Estabelecer diretrizes para a ação pedagógica com os conteúdos básicos e de outras perspectivas, para efetivação das capacidades do aluno e seus resultados.

• Produzir oficinas que viabilizem as aprendizagens dimensionadas na sala de aula.
O QUE É A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO CONTEXTO GERAL E LOCAL.
É a modalidade de ensino que busca contribuir para atenuar a dívida histórica que o Brasil tem para com todos os cidadãos de 15 anos ou mais que não concluíram a educação básica.
Dentro dessa dúvida está a utilização de metodologias e práticas pedagógicas capazes de respeitar e valorizar as especificidades desses alunos; ainda um olhar voltado para sua própria aprendizagem, que traz para a escola um conhecimento vasto e diferenciado.
Apesar de a educação de jovens e adultos ser uma atividade especializada e com características próprias, são raros os cursos de formação de professores que oferecem sugestões específicas aos que queiram trabalhar ou já trabalham nesta modalidade de ensino.
Em 2004, o Ministério da Educação criou a SECAD- Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, para garantir políticas públicas como instrumentos de cidadania e de contribuição para redução das desigualdades, compostas de 5 cadernos: ALUNOS E ALUNAS DA EJA – traz informações, estratégias e procedimentos que ajudam os educadores a conhecerem quem são seus alunos (perfil do público da educação de jovens e adultos), suas relações com o mundo de trabalho e a sociedade. A SALA DE AULA COMO UM GRUPO DE VIVÊNCIA E APRENDIZAGEM – apresenta estratégias capazes de gerar, desenvolver e manter a sala de aula como um grupo de aprendizagem onde cresçam os vínculos entre educador e educando e educandos entre si. OBSERVAÇÃO E REGISTRO e AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO – são desenvolvidos entre o conjunto de questões pertinentes aos temas, suas funções e utilidades no cotidiano do educador. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS E PROFESSORES – apresenta orientações e discussões relativar à teoria do conhecimento: como os alunos aprendem ensinando.


Concluindo:
Ao buscarmos, no empírico, os elementos descritivos do trabalho do professor, estaremos procurando dentro das nossas particularidades do comportamento individual, elementos que permitam a reconstrução da totalidade que nele se expressa. É nessa particularidade, no cotidiano da ação docente que encontramos evidências do saber e do fazer pedagógico.

“Não é possível separar rigidamente o homem particular do homem individual. A individualidade é desenvolvimento, é o devenir do indivíduo.” (Heller, 1987,49)


















CAPÍTULO 1
Currículo
Os currículos da Educação Básica devem ter uma Base Nacional Comum, formada por disciplinas obrigatórias, e uma parte diversificada para atender às diferenças individuais dos alunos, peculiaridades locais, segundo as leis e resoluções vigentes.
O currículo escolar envolve necessariamente: ano letivo, calendário escolar, Proposta Curricular, Projeto Pedagógico, instituições docentes e discentes, Estatuto, etc...
O currículo que compreende os eixos da aprendizagem devem ser adotados pelo Ministério da Educação, no qual os Parâmetros Curriculares Nacionais aparecem como fundamentos metodológicos; toda sua base deve está incluída na Proposta Curricular que nasceu como um meio de estudo, busca de informação, que contribui na mudança do contexto, críticas e sugestões e ainda de uma força de trabalho que não recue diante das novas tecnologias.
O currículo, como construção cultural e social, segundo Sacristán (1998) consiste no modo particular de organizar as práticas humanas. Rocher diz que a cultura é um conjunto ligado de maneira de pensar, de sentir e de agir mais ou menos formalizados que sendo aprendidas e partilhadas por uma pluralidade de pessoas, servem, simultaneamente para organizar pessoas numa coletividade particular e distinta. Sendo assim, a cultura é o principal elo entre o currículo e a sociedade.
Torna-se fundamentalmente imperativo, que o currículo não seja um jogo especulativo; seja de fato útil na formação da personalidade do individuo visando à continuidade dos estudos na perspectiva da qualificação para o mundo de trabalho. Para isso é necessário que a conflitualidade social das reformas educativas e curriculares sejam explicitadas em seus níveis a saber: FEDERAL (Lei de Diretrizes e Bases, Parâmetros Curriculares Nacionais e as Diretrizes Curriculares Nacionais), ESTADUAL (Referenciais Curriculares) ESCOLA (Projeto Político Pedagógico) e SALA DE AULA (Metodologias das áreas de conhecimento).
Nesse sentido, o currículo assegura que a história social dos alunos no processo de apropriação de conhecimentos precisa ser considerada, percebendo suas diferenças individuais e culturais na perspectiva de uma proposta de aprendizagem diversificada para atender os alunos por meio de boas sequências didáticas.

“O professor será sempre a figura central na vida e aprendizagem do aluno. A atitude profissional define a visão do aluno em relação ao conceito sobre escola.” (Madai Queiroz)

CAPÍTULO 2
Conteúdos de aprendizagem
O trabalho por meio de conteúdos organizados, selecionados e possivelmente discutidos, favorecerá a formação das competências e capacidades cada vez mais complexas. Dessa forma, competências e capacidades dizem respeito aos resultados da aprendizagem no processo interativo.
Todo processo interativo, deve favorecer situações de aprendizagem, considerando os conhecimentos prévios dos alunos e os novos conhecimentos que são objeto de aprendizagem na escola. A aprendizagem deve ser significativa para a vida do aluno e deve articular-se com seus conhecimentos anteriores, logo no processo de apropriação de novos conteúdos, cadê ao professor criar situações que articulem os conhecimentos prévios dos alunos e os vários conteúdos de uma disciplina.
Nesse sentido, a aprendizagem é mais eficiente quando se conhece e discute os “erros cometidos” e cabe ao professor trabalhar o “erro”, estrategicamente, e buscar novas aproximações com o conhecimento e conseqüentemente, novas aprendizagens.
O ser social estudante possui saberes que representam o ponto de partida para o trabalho dos professores com os conhecimentos escolares, dentre os quais se destacam as diversas peculiaridades relativas às questões de gênero, sexualidade, as variedades étnicas, de faixa etária e de origem social, de moradia; bem como as variações das atividades socioeconômicas, culturais, ambientais, as relações entre o cidadão e o Estado, entre outras que precisam ser consideradas pelos professores.
Conteúdos disciplinares e temas sociais precisam ser contextualizados e integrados nas atividades curriculares em permanente construção e reconstrução, dando ênfase aos interesses e às necessidades de aprendizagem dos alunos. A referência histórico-social dos alunos possibilitam que os alunos elaborem conceitos e desenvolvam capacidades cada vez mais complexas. Isso Vygostky chama de Zona de desenvolvimento proximal; uma vez que os alunos são portadores concretos das culturas que estão fora da escola, de modo que o trabalho pedagógico escolar é fazer a mediação entre a cultura escolar e as culturas não escolares. O que dizer do aluno da EJA dentro desse contexto?

“A vida cotidiana de qualquer profissional prático depende do conhecimento tácito que mobiliza e elabora durante a sua própria ação, sob a pressão das múltiplas e simultâneas solicitações da vida escolar, o professor ativa os seus recursos intelectuais, no mais amplo sentido da palavra.” (Pérez Gómez, 1992)

CAPÍTULO 3
Formação do professor e tecnologias profissionais
A identidade não é um dado imutável. Nem externo, que possa ser adquirido. Mas é um processo de construção do sujeito historicamente situado.
A profissão do professor, como as demais, emerge em dado contexto e momentos históricos, como resposta às necessidades que estão postas pelas sociedades, adquirindo estatuto de legalidade. Essa consideração aponta para o caráter dinâmico da profissão docente como prática social. É na leitura crítica da profissão diante das realidades sociais que se buscam os referenciais para modificá-la.
Nesse cenário, evidencia-se a importância que tem os sistemas de ensino, e sobretudo a instituição escolar em promover uma ambiência educativa, cujas condições concretas possam viabilizar, a prática da formação profissional. Implica, pois, na necessidade de construção de um perfil profissional que proporcione ampla compreensão da realidade, postura crítica frente aos contextos sociais e, fundamentalmente, às questões educacionais o que exige políticas de formação e valorização dos trabalhadores da educação.
É necessário discutir acerca da formação do profissional da educação, ampliando o conceito sobre formação. A escola deve ser vista não apenas como local de trabalho, mas é sobretudo, como importante espaço de formação contínua, lugar para reflexão sistemática sobre a prática pedagógica e de trabalho coletivo que devem ser sistematizados nos encontros de formação.
Pimenta (2001) discute o conceito de professor reflexivo, enfatizando a contribuição da reflexão no exercício da docência, dos saberes dos professores e do trabalho coletivo que desenvolvem na escola tornando-a um espaço de desenvolvimento profissional docente. Defende ainda, que o professor pode produzir conhecimento a partir da prática, desde que reflita sistemática e intencionalmente sobre a mesma. Pimenta defende ainda que o desafio mais urgente é mobilizar: os saberes da experiência, os saberes do conhecimento e os saberes pedagógicos, colaborando no processo de construção da identidade dos futuros professores.
O desenvolvimento curricular perpassa inevitavelmente, pelas novas relações, com o saber que as tecnologias da Informação e Comunicação oportunizam e potencializam, articulando a escola com outros espaços produtores de conhecimento provocando mudanças substanciais no interior do espaço escolar.
As profundas transformações no universo da mídia, impulsionam a escola, pelo papel que esta desempenha, a compreender a cultura tecnológica, aproveitando as características dos diferentes veículos de informação e comunicação, objetivando a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem e, conseqüentemente, aumento dos padrões de qualidade do ensino.
Nessa perspectiva, ao visar uma educação de qualidade, torna-se necessário repensar o professor competente e consciente da realidade social em que atua, com sólida fundamentação teórico-metodológica que lhe possibilite interpretar essa realidade e escolher com segurança, os procedimentos para fazer as intervenções pedagógicas necessárias, auxiliado pelos recursos tecnológicos disponíveis na escola onde atua.

“Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes.” (Per R-Cnout, 2000)

CAPÍTULO 4
História e compreensão de mundo
Civilização do conhecimento! Isso foi o que a sociedade mundial construiu ao longo do século XX, além do óbvio poderio. No começo do século XX o Brasil era o país do futuro; dono da maior floresta tropical do mundo, da maior reserva de água doce do planeta; mas o século fez do mito pó e as sociedades descobriram que a única “matéria-prima” realmente indispensável a qualquer país é a educação. A inteligência do seu povo. Um sistema de educação eficiente gera um povo bem preparado para os desafios do mundo moderno.
Preparar o homem para os desafios do mundo moderno é o maior desafio da escola; inserido no seu papel central. Como instituição responsável por este aspecto, tem por objetivo desenvolver as habilidades e as competências necessárias para que o educando possa participar efetivamente da vida social. A Educação de Jovens e Adultos tem contemplado essa função?
A prática escolar conservadora justifica e reproduz as desigualdades sociais. Faz isso quando transmite, de forma explícita ou implícita, um conjunto de idéias, modos de fazer e valores que favoreçam as desigualdades de homens e mulheres no usufruto e criação de bens materiais e culturais, reforça sobremaneira, quando enfatiza o conformismo social e ensina o individualismo.
A prática escolar dinâmica, corrobora com uma visão de escola/espaço que transforma favorecendo-lhe o melhor uso e (re)criação de condições materiais de existência e de cultura, busca a emancipação do homem e o desenvolvimento das capacidades de pensar e agir por si próprio, fazer escolhas, avaliar suas ações e as práticas dos outros seres humanos.
Para tanto um dos papéis da escola, é valorizar as culturas locais, compreendidas e refletidas na relação com as culturas regional, nacional e mundial. Destaca-se ainda que a escola sozinha não tem poder de mudar a sociedade, mas pode assegurar um processo de formação humana numa perspectiva transformadora. No que diz respeito à Educação de Jovens e Adultos esse processo precisa dirimir as diferenças sociais historicamente construídas.

CAPÍTULO 5
Planejamento, avaliação e orientações metodológicas
É impossível considerar todos os tipos e níveis de planejamento que não necessários às ações que realizamos. Por tudo isso, o planejamento sempre foi um instrumento importante, em qualquer setor da vida em sociedade: no governo, na empresa, no comércio, em casa, na igreja, na escola, em qualquer outro lugar.
Na educação não é diferente, nela o planejamento busca a intervenção mais eficiente do professor organizando melhor os recursos disponíveis, o tempo do professor e dos alunos, o espaço físico, os materiais disponíveis, a experiência dos alunos, etc.
Para o professor comprometido com seu trabalho, o planejamento faz parte do processo de tomada de decisão sobre a sua forma de agir, no dia-a-dia da sua prática pedagógica. Nele estão envolvidas ações e situações que se dão de forma continuada entre professor e alunos e alunos entre si.
Para planejar o professor precisa responder a algumas perguntas:
• Para que ensinar? (objetivos)
• O que ensinar? (conteúdos)
• Como ensinar? (métodos)

Sem responder estas questões, corremos o risco de tornar o nosso planejamento um instrumento sem função, inútil por não corresponder às verdadeiras necessidades dos envolvidos. A definição dos objetivos se torna muitos mais eficiente quando sabemos o que buscamos. É preciso que os objetivos escolhidos sejam:

• claros, objetivos – devem ser expressos de tal forma que tenham o mesmo significado, tanto para o professor quanto para o aluno. Para isso devem estar numa linguagem simples e de fácil compreensão.
• viáveis – a escolha dos objetivos devem levar em conta as condições reais do grupo e da escola, respeitando sua capacidade, interesse e motivação.
• possíveis de serem avaliados – devem deixar evidentes os conteúdos que serão desenvolvidos, para que permitam conhecer o avanço dos alunos no domínio deles.
Na hora de escolher os conteúdos para a clientela jovem e adulta, alguns critérios precisam ser levados em conta:

• ter validade – significativos para a realidade e a época em que se vive.
• ter significado – devem estar relacionados com os alunos, suas histórias de vida, suas experiências e motivações.
• possibilitar a reflexão – levar o aluno a associar, comparar, compreender, selecionar, organizar, criticar e avaliar os próprios conteúdos.
• ser flexível – devem estar sujeitos à modificações, adaptações, renovações e enriquecimento.
• ter utilidade – deverão considerar as exigências e as características do contexto socioeconômico e cultural dos alunos.
• viáveis – deverão ser possíveis de aprendizagem dentro das limitações de tempo e dos recursos que temos.

Precisamos lembrar que planejar não é apenas relacionar atividades a serem desenvolvidas. É um processo de:

• conhecer a realidade sobre a qual se vai trabalhar;
• propor ações para influir nelas;
• desenvolver as ações propostas avaliando sempre seus resultados para a continuidade do mesmo processo: avaliação, planejamento, execução e avaliação, e assim por diante.
Para alguns autores, as condições que melhor favorecem a aprendizagem são aquelas que criam entre alunos e professores um clima de afetividade e estima. Para outros, são os procedimentos didáticos que garantem a aprendizagem. Com certeza, o elemento efetivo entra no processo ensino-aprendizagem. Mas é importante que além disso, o professor saiba definir os objetivos, selecionar os conteúdos, utilizar boas técnicas de ensino e avaliar constantemente seus alunos.
Você já parou pra pensar se os procedimentos didáticos que você define no plano e utiliza, atendem às características dos alunos?
É comum confundir método e técnica.
Método é o modo sistemático e organizado pelo qual o professor desenvolve suas atividades. Para utilizar um método, o professor se vale das técnicas. Assim técnica é um conjunto de procedimentos didáticos que o professor utiliza para operacionalizar o método.

Planejamento da escola
É o planejamento geral que envolve o processo de reflexão, de decisões, sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. É um processo de organização e coordenação da ação dos professores. Ele articula a atividade escolar e o contexto social da escola. É o planejamento que define os fins do trabalho pedagógico.
Pontos significativos
Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o que foi previsto. Dessa forma o planejamento é algo que se faz antes de agir, mas que também acompanha a execução do que foi pensado.
Para planejar é fundamental partir da realidade e de necessidades vividas pela escola e todos que estão envolvidos com ela.
Planejar exige
• estar aberto para o aluno e sua realidade
• eleger prioridades
• ser flexível para modificar o planejamento sempre que necessário
• levar em conta as características e aprendizagens dos alunos
• interação entre todas as pessoas que estão envolvidas no processo escolar.
Na Educação de Jovens e Adultos é importante levar em conta que os alunos não têm tempo a perder. Esse dado da realidade exige uma solução muito criteriosa para privilegiar o que de fato é importante aprender. Quando os professores colocam a serviço dos alunos sua competência e sua disposição para aprender e ensinar juntos, encontram no planejamento um auxiliar para que os alunos consigam aprender a ser mais.
A avaliação na escola
Durante muito tempo, a avaliação foi considerada pelos professores e alunos como um instrumento para medir acertos e erros dos alunos, com o objetivo de dar a eles uma nota ou conceito. Os professores da educação de jovens e adultos sabem muito bem como este modelo de avaliação contribuiu
para a baixa-estima dos alunos que hoje retornam a escola, cheios de temor e insegurança. Esse tipo de avaliação serviu ou serve para acrescentar algo de bom na vida de quem foi avaliado dessa forma?
Orientações metodológicas
A busca de propostas contemporâneas para discutir as questões de ensino aprendizagem, nas instituições de ensino, continua sendo uma das principais preocupações do arte-educador brasileiro.
Ao compreender a vida como a própria arte de criar, produzir, fazer, refazer e por final sua eminente capacidade transformadora, o educador deve contribuir para que o acesso a ela seja um direito de todos. Sugere-se como atividade capaz de permitir essa ação transformadora, o trabalho com oficinas capazes de possibilitar ao educador alternativas viáveis de trabalhar os conteúdos, buscando e implementando o conhecimento do repertório cultural do aluno e dos contatos com outras referências.







Bibliografias consultadas

• Ensino fundamental 3ª e 4ª Etapas. Proposta Curricular Estado do Maranhão. 2006.
• Maranhão, Secretaria de Estado da Educação. Referencial Curricular. ARTE Ensino Fundamental 6º ao 9º ano – São Luis 2010.
• PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo. ed. Cortez 2005.
• Ministério da Educação: Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. Coleção – SECAD – Avaliação e Planejamento.
• Regimento escolar dos estabelecimentos de ensino da rede oficial do Estado/Secretaria de Estado da Educação do Maranhão, SEDUC São Luis 2006.

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